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quinta-feira 4 de março de 2021 às 10:25h

36,2% das mulheres ocupavam cargos gerenciais na Bahia, informa IBGE

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A ampliação de políticas sociais ao longo do tempo, incrementando as condições de vida da população em geral, vem fomentando a melhora de alguns indicadores sociais das mulheres, como na área de saúde e educação. No entanto, não é suficiente para colocá-las em situação de igualdade com os homens em outras esferas, em especial no mercado de trabalho e espaços de tomada de decisão.

Apesar de serem pouco mais da metade da população baiana (51,6% dos 14,9 milhões de habitantes), em 2019 as mulheres continuavam minoritárias entre as pessoas que trabalhavam no estado (43,0% dos cerca de 5,8 milhões de ocupados naquele ano) e ainda menos representativas em posições de chefia. Na Bahia, em 2019, pouco mais de 1/3 dos cargos gerenciais (36,2%) eram ocupados por mulheres.

Além de ser um percentual mais baixo que o verificado no país como um todo, onde 37,4% dos cargos de gerência eram femininos, a proporção baiana era a 9a menor entre as 27 unidades da Federação e a mais baixa do Nordeste.

Além de mostrar a reduzida inserção das mulheres em posições de liderança e com maior poder de tomada de decisão, tanto no setor público quanto no privado, esse indicador colabora para a compreensão de certas características do mercado de trabalho, como a desigualdade de rendimentos entre homens e mulheres. Ele foi elaborado para os estados pela primeira vez nesta segunda edição das Estatísticas de Gênero.

Em 2019, Piauí (53,0% dos cargos gerenciais ocupados por mulheres), Rondônia (47,3%) e Acre (46,0%) lideravam na presença feminina nessas posições de liderança. No outro extremo estavam Mato Grosso (30,6%), Mato Grosso do Sul (30,6%) e Tocantins (31,5%).

Ainda que modesto, o percentual de cargos gerenciais ocupados por mulheres na Bahia cresceu um pouco tanto em relação a 2018 (quando era de 35,9%) quanto frente a 2012 (33,9%), ano inicial da série histórica disponível na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), do IBGE. O pico de presença feminina em cargos de chefia, no estado, ocorreu em 2016, quando 45,2% eram ocupados por mulheres.

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