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quarta-feira 9 de setembro de 2020 às 16:58h

Após semestre fraco, Usiminas está preparada para se recuperar, avalia analista

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Após um período marcado por fracos números operacionais em razão da forte retração do mercado de aço brasileiro com a pandemia de covid-19, a Usiminas (USIM5) deve apresentar melhores resultados no segundo semestre do ano.

A Planner atualizou as projeções da companhia. De acordo com a corretora, a recuperação deve se manter em 2021, amparada pela demanda por aço no mercado interno, com melhores preços, e pelo bom desempenho esperado para o setor de mineração.

“Os melhores preços do aço e do minério, além do aumento esperado na demanda no segundo semestre de 2020, nos fazem esperar melhores resultados no período. Além disso, os menores custos de ociosidade e a maior diluição dos custos vão também impactar positivamente os números”, disse Luiz Francisco Caetano, autor do relatório divulgado pela Planner.

Melhorias no cenário da empresa não devem demorar a aparecer. A Usiminas reativou em agosto o alto-forno 1, a aciaria 1 da usina de Ipatinga e o setor de laminação da usina de Cubatão. Com a retomada das operações, pode-se esperar um aumento na disponibilidade de produtos para venda já no terceiro trimestre.

Além disso, a Planner acredita que a potencial abertura de capital da área de mineração da CSN (CSNA3) “abre espaço para uma séria consideração da Usiminas em fazer o mesmo”, o que poderia gerar um importante ganho de valor para os acionistas.

A corretora reforçou a recomendação de compra para a ação e elevou o preço-justo de R$ 7 para R$ 11,80. Caetano destacou que o potencial de valorização, de 12%, não é grande. Isso se deve à forte alta do papel nos últimos 12 meses (38,7%).

Novas estimativas

A Planner projetou uma redução de 14,5% das vendas do segmento de siderurgia da companhia no segundo semestre. O montante deve chegar a 3,6 milhões de toneladas, com o volume de aço vendido crescendo 12% em relação à primeira metade do ano.

Em relação às vendas de minério de ferro em 2020, a corretora estimou um volume vendido entre 8,5 e 9 milhões de toneladas.

“Se o volume vendido em 2020 ficar no ponto médio deste intervalo (8,75 milhões de toneladas), haverá um crescimento de 1,6% em relação a 2019. Porém, o resultado será beneficiado pelos melhores preços em 2020”, complementou Caetano.

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