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quinta-feira 29 de julho de 2021 às 06:09h

Candidatos ao governo da Bahia preparam arsenal digital para campanha

DESTAQUE, NOTÍCIAS, POLÍTICA


Prováveis pré-candidatos ao governo da Bahia, o senador Jaques Wagner (PT) e o ex-prefeito soteropolitano ACM Neto (DEM) têm preparado conforme o jornal Tribuna da Bahia um verdadeiro arsenal digital para disputar as eleições do próximo ano. Nas principais plataformas digitais, o democrata, por enquanto, tem levado vantagem em relação ao petista.

Enquanto ACM Neto tem 878 mil seguidores no Instagram e 508 mil no Facebook, Jaques Wagner tem 135 mil e 223 mil, respectivamente. Já no Twitter, o petista tem 110 mil seguidores, e o democrata tem 461 mil. Para se aproximar ainda mais dos eleitores, a equipe do senador criou recentemente o podcast “Resenha com o Galego”, que é disponibilizado nos streamings de música. No primeiro episódio, que foi divulgado há cinco dias, Wagner bateu papo com Camila Gramkow, da Cepal/ONU. “Tanto nas campanhas como no mandato, utilizamos as redes sociais para prestar contas do trabalho realizado, expressar posicionamento políticos e mantermos um contato mais próximo com a população, aproveitando a linguagem e a possibilidade de comunicação mais direta que as redes proporcionam”, disse o coordenador de comunicação do senador, Bruno Monteiro, em entrevista à Tribuna.

A equipe ACM Neto criou em junho uma conta na plataforma chinesa Tik Tok para o ex-prefeito. O Tik Tok é a primeira rede social fora dos Estados Unidos a ter sucesso mundial. O democrata tem quase 6 mil seguidores. Além disso, Neto também tem conta no Telegram, com 2 mil inscritos, e no WhatsApp para onde dispara informações sobre sua pré-campanha. “O maior objetivo do nosso projeto, nesse momento, é conversar com as pessoas de toda a Bahia. E isso vale para a estratégia digital também, já que mais de 50% do nosso público ainda é da capital. Queremos ampliar a nossa base em todas as regiões da Bahia, fazer a nossa mensagem chegar nas cidades do interior e o principal: ouvir o que as pessoas já falam nas redes sociais, medir o sentimento do cidadão, entender quais são as maiores necessidades, as dores e as expectativas do eleitor, que ainda não está pensando na eleição estadual. Então, toda a estratégia de comunicação precisa também refletir e respeitar esse momento”, disse a Arysa Souza, que é estrategista digital de ACM Neto.

Arysa Souza e Bruno Monteiro acreditam que, como nas eleições anteriores, as plataformas online terão papel relevante na eleição de 2022. Para ela, a pandemia da Covid-19 fez com que as pessoas se conectassem digitalmente ainda mais por causa do isolamento social. “A próxima campanha vai exigir de todos os candidatos uma participação muito mais efetiva neste ambiente, que já faz parte do cotidiano de todo mundo. Precisamos explorar ainda mais. O Tik Tok é uma rede social que vem muito forte para os jovens, que têm influenciado muito os votos dos pais e dos avôs”, pontuou ela. “As redes vêm ocupando um espaço crescente nas campanhas eleitorais. Infelizmente, para o bem e para o mal. Espero que este ambiente, assim como todos os demais, seja um espaço para o confronto de ideias democrático e não para a disseminação de mentiras e de ataques, como muitos têm a utilizado, especialmente a partir de 2018”, emendou Bruno Monteiro.

João Leão, Raissa Soares e João Roma

Os também cotados como pré-candidatos ao governo do Estado em 2022, o vice-governador João Leão (PP), a secretária de Saúde de Porto Seguro, a  médica Raissa Soares, filiada ao PL, e o ministro da Cidadania, João Roma, que é filiado ao Republicanos, todos também estão aumentando a presença na internet e redes sociais. Leão têm deixado suas redes mais humanizadas e informais, principalmente no Instagram, sendo discontraida e levando o que os seguidores, prováveis eleitores, querem ver. A Dra. Raissa e Roma têm feito uma estratégia digital focados no dinamismo e gerando forte engajamento. Ambos os três políticos possuem quase 300 mil seguidores juntos.

Comprar seguidores no Instagram e outras redes sociais

Quando damos início a um trabalho nas redes sociais a expectativa é conseguir muitos seguidores, likes e comentários. Tentando acelerar o processo, muitas pessoas desperdiçam tempo e dinheiro para comprar seguidores no Instagram. Veja agora razões para você não fazer isso!

Porque não comprar seguidores

1- Prejudica a imagem

Um perfil que compra seguidores é muito fácil de ser identificado. Por exemplo, se tem cerca de 5 mil seguidores e apenas 10 curtidas nas fotos já dá para perceber que tem algo errado. Agora imagine um potencial seguidor que procura pelo seu perfil e se depara com essa situação. Você vai passar uma falta de credibilidade e de seriedade da sua marca pessoal. Atualmente pode se comprar curtidas também, mas o verdadeiro engajamento não irá existir. Essa é a questão que envolve o nosso segundo motivo para não comprar seguidores.

2- Não gera engajamento de fato

O engajamento é a participação do público real com o que você posta. Ora, se você compra seguidores que não têm afinidade com os valores da sua marca pessoal e que não têm interesse no seu produto, esses números não serão convertidos em likes e comentários de forma espontânea, os robôs faram isso de forma mecanizada. Por isso, as ferramentas de compra de seguidores existentes muitas vezes utilizam perfis fakes e robôs para gerar o número expressivo de seguidores. Ou seja, na verdade não tem reais seguidores nesse montante.

3- É contra as políticas das redes sociais

Sabe aquele textão em letras pequenas que você precisa clicar em concordar para utilizar a rede social? Mas, que quase nunca lê? Então, nele você vê que é contra as políticas da rede social a compra se seguidores, curtidas e outras formas de enganar os usuários da rede social. 

O Instagram chegou à 2,85 bilhões de usuários. E, para manter a integridade e a qualidade do meio a empresa Facebook, que também controla o aplicativo do Instagram, atualizou as sua Políticas de Privacidade. A partir delas, se reserva o direito de deletar todos os perfis de robôs e diminuir o alcance orgânico de páginas que fazem uso desses artifícios. Ou seja, além de não ter as curtidas dos fakes, também não consegue o engajamento dos seus reais seguidores. Isso porque fica muito mais difícil de você aparecer em seus feeds organicamente.

4- Não ajuda a chegar nos objetivos

Toda rede social desenvolvida por uma marca tem objetivos específicos dentro da estratégia de marketing. O Instagram está muito atrelado a desenvolver um relacionamento com o cliente e menos em converter diretamente para vendas. Se você ainda não sabia disso, deve assistir esse vídeo aqui: 3 dicas para o gerenciamento de Instagram de sucesso.

Então, basicamente todo perfil de rede social de empresas quer se comunicar com seu público-alvo. Além de converter em vendas de produtos e serviços e ter reconhecimento no mercado. Por todos os motivos já citados anteriormente e os que ainda virão, a estratégia não é ter números sem qualidade nos seu perfil. 

5- Não gera leads qualificados

Quando as redes sociais estão alinhadas com a estratégia de marketing o que mais se busca é uma base de leads. Com o objetivo de que se transforme em dados quantificáveis. Já que esse é o termômetro para o que tem sido produzido de conteúdo e criação de estratégias para a conversão em vendas. Com seguidores fictícios nenhum número é mensurável.

6- Contribui com o crime

A venda de seguidores se tornou crime nos últimos ano! Isso porque as empresas que trabalham no ramo obscuro roubam dados de usuários reais da internet. Como as fotos de perfis reais para criar as contas fake. Contribuir com essa prática nunca será bom para um político, além de ser antiético!  

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