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domingo 18 de julho de 2021 às 07:08h

CPI vira termômetro para pretensões eleitorais de Omar Aziz

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Na última semana, em meio à rodada final de depoimentos da CPI da Pandemia antes do recesso parlamentar, o presidente da comissão de inquérito Omar Aziz (PSD-AM) reuniu-se conforme a revista Veja com estrategistas políticos para discutir o impacto, entre eleitores amazonenses, de sua atuação no grupo de investigação. Aziz quer usar pesquisas qualitativas para avaliar como o eleitorado está vendo seu desempenho na CPI e, se for o caso, ajustar o discurso ou o tom da condução que usa ao questionar testemunhas e investigados.

Antes de os trabalhos da comissão de inquérito começarem, em abril, as perspectivas não eram favoráveis eleitoralmente a ele, mas os holofotes diários como presidente da CPI deram tração para que ele pense em se candidatar novamente ao governo do Estado. Situação semelhante vive o senador Eduardo Braga (MDB-AM), que tem procurado se afastar de decisões controversas de Aziz, como a ordem de prisão, no último dia 7, do ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias, e quer usar os trabalhos dos parlamentares como palanque para tentar voltar ao governo do Estado.

Os dois políticos, aliás conforme a revista Veja, têm se digladiado na CPI pela preferência do eleitor – um episódio evidente foi o depoimento que o deputado estadual do Amazonas Fausto Júnior (MDB) prestou no início do mês, quando levantou dúvidas sobre a origem do patrimônio da família de Omar Aziz e lembrou operações policiais que prenderam a esposa e os três irmãos do parlamentar. Dias depois, o senador disse a VEJA impropérios ao se referir à oitiva e afirmou que, independentemente de rusgas, como o racha entre os senadores sobre a necessidade ou não convocação do general Walter Braga Netto para explicar as tentativas de compra da vacina Covaxin, seu foco é o eleitor do Amazonas.

“Não me preocupa se esquenta ou se esfria o clima com os militares. Não dá para ter medo. Eles não votam em mim. Estou preocupado com os eleitores que votam em mim. Se onde tem onze pessoas, que é no STF, eles pensam diferente, imagina no Exército, com aquele tamanho”, afirmou o senador.

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