sábado 20 de abril de 2024
Jandira em entrevista no Congresso. Deputada enviou carta a Maia reclamando por ter sido barrado no acesso à Petrobras -Foto: Fabio Pozzebom/Agência Brasil
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terça-feira 4 de fevereiro de 2020 às 07:36h

Deputada federal diz ter sido barrada na sede da Petrobras

NOTÍCIAS, POLÍTICA


A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) afirmou nesta última segunda-feira (3) que foi impedida de acessar as dependências da sede da Petrobras, no Rio de Janeiro.

Conforme o Poder360, a congressista afirmou que foi barrada na sua condição de “parlamentar abreviada”, quando ia fiscalizar a situação dos grevistas que ocupam uma das salas da estatal. “[Os grevistas] estão sem água e sem comida”, apontou.

“Havia uma tentativa de fazer chegar a eles uma cesta de alimentos e água mineral, na medida em que tínhamos a informação de que estariam bebendo água de torneira, um risco à saúde diante da contaminação da água no Estado do Rio de Janeiro, e sem alimentação adequada.”

Jandira acrescentou que, diante do impasse, tentou entrar para verificar a situação dos trabalhadores e a possibilidade de um “contato para abrir o diálogo”. “Identifiquei-me como deputada federal e fui sumariamente barrada por uma segurança impávida.”

No documento a congressista pede para que Maia tome providências diante da suposta violação de suas prerrogativas enquanto deputada federal.

Greve dos petroleiros

A categoria está paralisada pelo terceiro dia seguido. São, ao menos, 7.000 funcionários em 10 Estados. A mobilização teve início no sábado (1º). Segundo a FUP (Federação Única dos Petroleiros), os grevistas representam 12% dos 55.000 empregados da Petrobras.

A paralisação atinge 15 unidades da empresa e subsidiárias, como a Transpetro, a Reduc (Refinaria Duque de Caxias) e a RNEST (Refinaria do Nordeste).

A greve, por tempo indeterminado, foi aprovada pelos 13 sindicatos filiados à FUP. De acordo com o diretor da federação, Gerson Castelano, o movimento contesta as cerca de 1.000 demissões feitas pela Petrobras na Fafen-PR (Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná). A categoria afirma que a decisão desrespeitou acordo coletivo de trabalho.

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