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sexta-feira 11 de outubro de 2019 às 08:32h

Deputado baiano diz que ministro Weintraub é ‘maluco violento’

POLÍTICA


Deputado disse ainda na entrevista que há previsão do ministro exinguir o Fundeb no próximo ano

Em entrevista à rádio Metrópole na manhã desta sexta-feira (11), o deputado federal baiano Bacelar (Podemos) disse, e que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, é um “maluco violento”, que não estaria preocupado com o possível “fim do Fundeb.

“(Weintraub é) Semi-anafalbeto. O primeiro (ministro) a gente dizia que era um maluco tranquilo. Esse é um maluco violento. Todo dia ele incita um problema, ele incentiva a divisão e a violência e tem o projeto de acabar com a educação brasileira. Seja da universidade ao ensino fundamental”, declarou.

Presidente da comissão especial que estuda uma solução para o Fundeb, o deputado disse que há a previsão de que o fundo seja extinto no próximo ano

“Esse fundo tem previsão de terminar em dezembro de 2020. O MEC cruzou os braços. Esse fundo financia 65% da educação brasileira, do ensino fundamental. Se terminar em dezembro de 2020, acabam as redes de educação no Brasil, acaba a educação no Brasil.  E o ministro não está nem aí, de vez em quando acompanha”, disse o parlamentar.

Bacelar justifica que o fundo é importante para “equalizar” as diferenças de investimento em educação ao redor do país.  Ele compara o Fundeb com uma “grande cesta” de fundos estaduais, onde os estados, os municípios e o governo federal colocam dinheiro, que é redistribuído para todas as redes.

“Sem o Fundeb, um aluno de uma rede no Rio Grande do Sul custaria anualmente custaria cerca de 508 mil reais e no Maranhão custaria 500 reais. Ou seja, se não houvesse o Fundeb, o governo do RS e as prefeituras do RS iriam ter que investir em um aluno R$ 58 mil e a do Maranhão iria investir R$ 500 (…). Isso geraria mais desigualdade em um país que é desigual. O Fundeb divide todo o recurso da educação pela rede, pelo número de alunos, e sai distribuindo, estado por estado, essa diferença que o município investe, e o teto, que hoje no Brasil está em torno de R$ 4.300”, afirma.

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