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segunda-feira 4 de novembro de 2019 às 11:50h

Eleições 2020: papel do WhatsApp e o fim das coligações

CURIOSIDADES


Ainda precisará ser medido ou estimado o impacto das notícias falsas nos resultados das eleições. É consenso, porém, que houve jogo sujo disseminado nas redes sociais, em especial por meio do WhatsApp, o aplicativo de maior alcance e mais difícil identificação dos autores das mensagens. O combate às fake news fracassou em 2018, mas deve ser tema central no debate político nos próximos anos, até as eleições seguintes.

“Foi a primeira eleição em que o WhatsApp teve papel crucial. E ficou claro que houve financiamento ilegal turbinando isso. Redes como o Facebook já vinham passando por um processo de regulação maior. Isso precisará acontecer com o WhatsApp e estará em pauta. Seja por força da Justiça ou pela própria empresa”, diz Cláudio Couto, da FGV.

Segundo o jornal O Globo, deve haver uma discussão sobre o papel de aplicativos, outras mudanças de impacto na eleição já são certas a partir de 2020. As coligações partidárias nas eleições proporcionais (para os cargos de vereador, deputados estaduais e federais) passam a ser proibidas.

A tendência, na visão de analistas políticos, é que os partidos menores sejam os mais afetados pela nova regra. Muitas vezes, essas legendas apoiam um candidato de sigla maior, cedendo seu tempo de TV, em troca de fazer parte da coligação proporcional. Disputando “sozinha”, uma sigla nanica muitas vezes tem dificuldade para eleger um parlamentar.

Outra mudança que também deve estreitar o funil para as legendas menores é a cláusula de barreira. Foram 14 as siglas que não atingiram os critérios estabelecidos para continuar a receber recursos do fundo partidário e ter tempo de TV. É possível que já em 2020 o país tenha menos do que as 35 siglas atuais — o grande número de partidos no país é criticado por analistas políticos.

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