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terça-feira 3 de novembro de 2020 às 11:59h

Eventual vitória de Biden não será fim do mundo para o Brasil, dizem assessores presidenciais

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O governo do presidente Jair Bolsonaro evita cravar um resultado para as eleições dos Estados Unidos desta terça-feira (3), mas avalia que uma eventual vitória do democrata Joe Biden não será o “fim do mundo” para o Brasil.

Segundo assessores presidenciais, se Biden vencer, poderá haver um “pequeno período de turbulência” no início do mandato do democrata, que fará cobranças principalmente para mudanças na política ambiental brasileira.

Para esses auxiliares, os americanos são pragmáticos na área comercial, a que mais interessa ao Brasil. Caso Biden vença, o governo brasileiro também terá de fazer uma correção de rumo nas suas relações com os Estados Unidos.

“Teremos de ser pragmáticos, como os americanos são, simples assim. Sairá um governo com o qual o presidente Bolsonaro tem uma ótima relação e entrará outro que também terá seus interesses no Brasil”, afirmou ao blog um assessor presidencial.

O Palácio do Planalto não descarta, porém segundo o portal G1, uma vitória de Donald Trump e até nutre uma certa esperança. A vitória do republicano manteria “acesa” – nas palavras de outro auxiliar presidencial – a onda conservadora que ajudou a eleger o americano e também Bolsonaro no Brasil.

“Não dá para cravar, Trump não era favorito na sua primeira eleição, pode surpreender agora de novo”, acrescentou o assessor.

Até que se tenha uma noção mais clara sobre o resultado da eleição, a orientação no Palácio do Planalto é ter cautela em declarações para um lado ou outro. Nesta linha, nesta terça o presidente Bolsonaro postou mensagens nas redes sociais sobre a disputa americana sem citar os nomes de Trump ou Biden.

Nas entrelinhas, porém, sugeriu que uma vitória de Biden pode representar uma interferência na política comercial brasileira e influir na eleição de 2022. Ou seja, o presidente reconhece que, se Trump perder, pode ser negativo para sua reeleição.

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