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quinta-feira 5 de novembro de 2020 às 09:06h

Eventual vitória de Biden seria maior prova de fogo de Ernesto Araújo para permanecer no cargo

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Integrantes do Itamaraty e do próprio governo Bolsonaro avaliam que uma eventual vitória de Joe Biden nos EUA será uma prova de fogo para o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Para eles, conforme publicou a coluna de Bela Megale, o chanceler terá que provar que consegue navegar em um mar desconhecido, diferentemente do que aconteceu com Donald Trump, que tem convergência total com temas defendidos pelo governo brasileiro.

O entendimento é que com Trump era mais fácil para o ministro capitalizar resultados, pois boa parte da relação se dava em cima do alinhamento entre os dois países. Com uma possível eleição de Biden, porém, Araújo terá que mostrar que sabe atuar em um cenário adverso, junto a um governo que, em muitos temas, se afasta do que o Brasil defende hoje. “Os desafios para ele serão muito maiores, ele terá que lidar com interesses contrapostos. O que aconteceu até agora foi uma afinidade total”, avaliou um diplomata que atua na área responsável pela relação entre Brasil e EUA.

Desde agosto, Araújo vem modelando seus discursos já de olho em uma eventual vitória do candidato democrata. O chanceler passou a dizer que o Brasil está construindo uma aliança com os EUA e não com Trump. O gesto, porém, não apaga seu passado recente de identificação extrema com o governo republicano.

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Outro ministro que passa a ser alvo de mais pressão neste cenário é o titular do Meio Ambiente, Ricardo Salles, dada a posição antagônica em relação o que defende Joe Biden.

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Diplomatas descrevem a equipe de Joe Biden como “profissional e pragmática” e acreditam que, se eleito, abrirá caminho para o Brasil fazer os ajustes necessários.

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