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Governador João Doria, secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, e o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, recebem carga Foto: Reprodução/Twitter
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terça-feira 26 de janeiro de 2021 às 11:57h

Insumos para CoronaVac devem chegar ao Brasil no dia 3 de fevereiro

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O governo do Estado de São Paulo anunciou, nesta terça-feira (26) que parte dos insumos para a CoronaVac que estavam travados na China por questões burocráticas devem chegar ao Brasil já no dia 3 de fevereiro. De acordo com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, um lote com 5,4 mil litros de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) desembarca por aqui já na próxima semana. O restante, segundo a Jovem Pan, um lote de 5,6 mil litros, também foi mencionado pelo governo estadual e está em processo adiantado para exportação. O governo estadual realizou uma reunião com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, na manhã de hoje.

Dimas Covas também destacou que, até abril, 40 milhões de doses desta vacina estarão disponíveis para o Brasil — conforme o planejado. Segundo ele, existe a possiblidade de incrementar mais 54 milhões de doses, mas é preciso uma manifestação do governo federal. Esses 5,4 mil litros devem dar origem a 8,6 milhões de doses que vão ser liberadas em 20 dias, cumprindo o ciclo de controle de qualidade. A fábrica do Instituto Butantan que vai produzir as doses nacionais da vacina CoronaVac teve as obras iniciadas no último dia 2 de novembro. A previsão é de que ela esteja pronta em setembro. Em outubro, os equipamentos tecnológicos devem ser instalados. O local terá capacidade de produzir 100 milhões de doses da CoronaVac por ano e vai marcar a independência do Estado de São Paulo na produção das vacinas contra a Covid-19.

Presente de forma remota, o embaixador Yang Wanming destacou que tanto o Brasil quanto o Estado de São Paulo mantém “relações amistosas e tradicionais” com a China. De acordo com ele, o fato da CoronaVac estar sendo aplicada em todo o país demonstra que a cooperação beneficia não só os paulistas — mas, também, todo o povo brasileiro. Ele deixou claro que o entrave dos insumos se tratavam de questões técnicas — e não políticas. “As vacinas são uma arma para conter a pandemia e não um instrumento político. A China está disposta a manter comunicações com o governo federal do Brasil e o estadual de São Paulo para apoiar, em conjunto a parceria entre a Sinovac e o Butantan”, finalizou.

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