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domingo 7 de março de 2021 às 05:40h

Investigação de paternidade e petição de herança paralisam o inventário de ACM

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Está em curso no Judiciário da Bahia, mais especificamente na 14ª Vara de Família de Salvador, uma “ação de investigação de paternidade e petição de herança” que envolve personagens poderosos: Ex-senador Antônio Carlos Magalhães, o dono da Bahia por quase quatro décadas; a embaixatriz Lúcia Flecha de Lima, conhecida do grande público como “a melhor amiga da Lady Di”; e o embaixador Paulo Tarso Flecha de Lima, um dos mais influentes quadros do Itamaraty no final do século passado, hoje muito adoentado.

No processo, segundo o jornal O Globo, que foi aberto em 2019 e está correndo em segredo de Justiça de acordo com o jornalista Lauro Jardim em sua coluna, Luiz Antônio Flecha de Lima, o Tota, pede a suspensão do inventário de ACM, que morreu em 2007.

Os advogados relatam que sua mãe, Lúcia, “teve um relacionamento afetivo” com ACM em 1974.

O resultado da relação foi o nascimento de Tota no ano seguinte: “como Lúcia era casada com Paulo Tarso”, o menino foi registrado “como filho do casal”. Lúcia morreu há quatro anos.

ACM e Tota
ACM e TotaACM e Tota | Reprodução

De acordo com os advogados, “é certo que ACM sempre teve conhecimento da sua paternidade, pois sempre dedicava carinho e atenção” a ele desde a sua infância.

A ação relata que em junho de 2007, um mês antes de morrer, ACM, então hospitalizado, revelou a Tota que era o seu pai biológico.

Já Lúcia “evitava tratar do assunto com o filho, mesmo após a morte” do ex-ministro. Mas em 2017, já com problemas de saúde e “como uma de suas últimas vontades” antes de morrer, admitiu a Tota que ele era filho do ex-governador baiano.

Em junho passado, Antônio Carlos Magalhães Júnior, primogênito de ACM e inventariante do espólio, concordou em fazer o exame de DNA pedido por Tota.

A pandemia, no entanto, travou o teste fundamental para a conclusão da ação. A previsão é que a coleta do material genético seja feita apenas após a vacinação contra a Covid ter sido concluída no país.

Finalmente, os advogados pedem ainda que, se “a paternidade post mortem de ACM” for declarada, na certidão de nascimento de Tota seja mantido também o “nome do seu pai constante no atual registro, Paulo Tarso Flecha de Lima, haja vista a relação paternal que também os une”.

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