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OAB da Bahia debate o perfil do novo advogado

segunda-feira 7 de maio de 2018 às 05:13h

Na última semana, a Comissão de Mediação e Conciliação da OAB-BA juntamente com a Escola Superior de Advocacia (ESA) realizaram o 1º Ciclo de Palestras Mediação em Foco: o perfil do novo advogado.

O evento ocorreu na sede da ESA e teve como objetivo apresentar a mediação aos estudantes do curso de Direito e advogados, sobretudo os jovens, que querem conhecer um pouco mais sobre os meios consensuais de solução de conflitos.

“A mediação vem sendo realizada através do trabalho da Comissão Especial de Mediação e Conciliação da OAB-BA mediante ciclos de palestras, interiorização da mediação nas subseções e eventos para divulgação do tema”, conta a presidente da comissão Rosane Fagundes.

Para Rosane Fagundes, dentre os pontos positivos da mediação estão a maior velocidade na resolução dos problemas e num valor mais acessível. “A mediação vem se consolidando cada vez mais como um método de resolução de conflitos com o qual os advogados podem se beneficiar muito e atender às demandas dos seus clientes com maior celeridade e menor custo”.

De acordo com a secretária-geral da Comissão de Mediação e Conciliação da OAB-BA, Priscila Soares, o projeto integra a Caravana de Mediação, realizada pela seccional desde o ano passado. “Trouxemos agora um novo formato com ciclo de palestras onde durante cinco semanas acontecerão encontros na ESA com a mediação em foco, trabalhando a temática e perfil do novo advogado”, afirmou.

Priscila Soares ressaltou o trabalho desenvolvido pela Ordem na Bahia para fomentar a mediação no nosso estado. “A OAB é uma grande incentivadora dos meios consensuais da solução de conflitos e da valorização do advogado neste contexto. A Câmara de Mediação tem um formato institucional, que favorece toda a advocacia baiana.”

A palestrante Dalva Luz ressalta que a mediação não visa competir com o processo judicial, e sim juntar forças na construção de uma Justiça mais eficaz. “Existem processos que precisam ser apreciados pelo juízo devido ao tipo de prova que será produzida. Em outros, basta ouvir as partes e saber como elas se sentem contempladas com a solução daquela questão”, esclareceu.

A diretora da ESA, Thais Bandeira, destaca que a Escola tem desenvolvido diversos cursos, palestras e seminários a respeito da mediação, inclusive enfocando novos formatos como a constelação familiar, sempre com um bom número de presentes.

“Esses cursos também estão sendo levados para as subseções do interior do estado, como forma de disseminar a cultura da mediação e capacitar os advogados para enfrentar esta nova realidade na advocacia. O novo Código de Processo Civil trouxe acertadamente esta temática, sendo necessário que nós advogados estejamos conscientes do nosso papel diante das práticas de mediação”, disse.

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