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segunda-feira 19 de abril de 2021 às 05:15h

Omar Aziz diz que CPI da Pandemia não terá o objetivo de ‘perseguir A ou B’

DESTAQUE, NOTÍCIAS


Favorito para presidir a CPI da Pandemia, o senador Omar Aziz (PSD-AM) afirmou neste último domingo (18) em entrevista ao GloboNews, que o colegiado não terá o objetivo de “perseguir A ou B”. Ele também fez críticas a posturas do governo e do presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia da Covid-19.

Criada para investigar ações e omissões do Executivo e para fiscalizar a aplicação de recursos federais por estados e municípios, a CPI da Pandemia deve ser instalada na próxima quinta-feira (22) no Senado. O relator da comissão deverá ser Renan Calheiros (MDB-AL).

Omar e Renan concederam entrevista à GloboNews. Na mesma linha de Omar Aziz, o senador alagoano disse que a CPI atuará com “isenção” e “não acabará em pizza”.

Questionado sobre atitudes do presidente Jair Bolsonaro – que, contrariando recomendações de especialistas e do próprio Ministério da Saúde, provoca aglomerações e não utiliza máscaras – Omar Aziz disse que essas posturas prejudicam o enfrentamento à pandemia no país.

“Isso que o presidente fez [aglomerar sem máscara], se fosse uma outra pessoa que estivesse fazendo isso, iria presa”, afirmou. “Nós não temos um protocolo. O presidente faz uma coisa, o ministro fala outra. O governador fala uma coisa, o prefeito fala outra. E a gente perdendo vidas, e as pessoas batendo cabeça”, completou o senador do PSD.

Omar Aziz também disse que o colegiado terá de apurar eventuais falhas do governo, em especial do Ministério das Relações Exteriores, nas negociações para aquisição de insumos necessários à produção de vacinas.

O parlamentar por Amazonas diz ser independente em relação ao governo e, durante a entrevista, declarou que não fará “negociata” com o Palácio do Planalto caso assuma a presidência da comissão.

Em outro momento da entrevista, Omar afirmou que o Brasil errou ao não criar barreiras sanitárias para evitar a entrada e a disseminação do vírus no país, no começo da pandemia. Ele antecipou que médicos, sanitaristas, cientistas e epidemiologistas devem ser os primeiros ouvidos pela CPI.

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