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quinta-feira 1 de abril de 2021 às 07:30h

Presidente do PCdoB na Bahia quer frente com DEM, PSDB e MDB

NOTÍCIAS, POLÍTICA


Presidente do PCdoB na Bahia, Davidson Magalhães defendeu nesta última quarta-feira (31) uma frente ampla contra a “escalada autoritária” do presidente Jair Bolsonaro. Perguntado pelo jornal Tribuna se a frente deve envolver os antigos adversários políticos DEM, PSDB e MDB, Davidson respondeu que devem se unir “todas as forças que têm o mínimo compromisso com o estado democrático de direito”. “Acho que os esforços têm que marchar para isso (na formação da frente). O próprio PSDB, MDB, todos têm que chamar a responsabilidade. Quem tem o mínimo de representação tem que fazer, se mobilizar para não permitir o avanço do arbitrário”, ponderou.

Para ele, não dá para pensar em eleição neste momento de crise política. “As forças políticas que tiverem responsabilidade, antes de 2022, tem que pensar em 2021, salvar o país. Não tem clima para discutir eleição”, disse, ao ressaltar que a situação do país é “extremamente grave”. “O governo de Bolsonaro é uma tragédia nacional. O Brasil virou pária mundial. É o epicentro da pandemia no Brasil, ultrapassou três mil mortes no Brasil (registradas em 24 horas). É um absurdo isso. Nós estamos vivendo uma crise econômica, social, de saúde, uma das maiores tragédias dos últimos 100 anos. Não tem tragédia maior do que essa”, pontuou.

No entendimento dele, Bolsonaro tem tentado dar um “golpe institucional no Brasil”. Prova disto, segundo Davidson, é a reforma ministerial. “Deu um cala boca aos partidos que ele ajudou a ganhar a mesa da Câmara, mas não deu nada de substancial. E fez três movimentos que vão no sentido de transformar o sentido brasileiro em estado policial. Ele bota um delegado federal para ser ministro da Justiça, cujo objetivo principal é fazer articulação política com os policiais. Demite o ministro da Defesa, e os três comandantes das Forças Armadas, porque estavam resistentes contra o uso político das Forças Armadas que são do Estado e não do governo. E tira o ministro da Justiça e põe na AGU, que foi contra a ação do governo contra as medidas dos estados. Então, ele cria uma retaguarda nas áreas estratégicas para um golpe institucional. Eu acho que o estado democrático corre um sério risco no Brasil,” avaliou.

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