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domingo 31 de janeiro de 2021 às 05:58h

Rachado, DEM se reúne para definir quem apoiará na disputa pela sucessão de Maia

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A executiva nacional do DEM marcou para este domingo (31) às 18h conforme informou a CNN, a definição de quem vai apoiar na disputa pela presidência da Câmara. O racha na legenda de Rodrigo Maia, atual mandatário da Casa, é tamanho que, segundo relatos, o partido pode ficar neutro na disputa.

“O desafio é encontrar o melhor encaminhamento sem uma maioria consolidada até o momento para qualquer das candidaturas. Esperamos sair com esta resposta da reunião”, disse o líder da bancada na Casa, Efraim Filho.

Até a noite deste último sábado (30) aliados de Baleia Rossi, do MDB, contabilizavam 15 assinaturas, duas a mais do que parlamentares que trabalham por Arthur Lira, do PP.

“Eu não assinei nenhuma lista e aguardo a reunião para que, de maneira equilibrada, discuta a decisão que o partido vai tomar amanhã, disse o deputado Sóstenes Cavalcante, do DEM.

O político é um dos parlamentares sondados pelo ministro da articulação do governo, Luiz Eduardo Ramos a respeito do assunto, e esteve com o presidente Jair Bolsonaro na sexta-feira (29).

Dentro do partido, há uma visão de que a ofensiva para aderir ao nome apoiado por Jair Bolsonaro foi neutralizada pela cúpula do DEM que, segundo relatos, teria impedido que ao menos que três deputados da Bahia endossassem a lista de Lira.

Para aderir formalmente a um dos dois blocos, é necessário obter a maioria absoluta, ou seja, ao menos 16 assinaturas, já que a bancada 29 deputados passou para 31 com a exoneração dos ministros Onyx Lorenzoni, da Cidadania, e Tereza Cristina, da Agricultura.

O cenário de neutralidade agrada integrantes do governo que, até aqui, trabalham na articulação para virar votos dentro do partido por Lira. Uma das avaliações é a de que a adesão formal do DEM geraria mais um impasse na acomodação de legendas aliadas na distribuição de cargos na Mesa Diretora, além do controle de comissões.

Por outro lado, outra ala do DEM entende que não definir uma posição na disputa fará com que a legenda que controlou a Casa por quase 5 anos perca relevância na ocupação dos espaços, já que o critério de divisão é de acordo com a proporcionalidade dos blocos.

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