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quinta-feira 5 de dezembro de 2019 às 09:47h

Roma quer instituir o 2 de julho como Dia da Consolidação da Independência do Brasil

POLÍTICA


O deputado federal João Roma (Republicanos/BA) quer instituir o dia 2 de Julho como data cívica nacional comemorativa do Dia da Consolidação da Independência do Brasil. Em projeto de lei apresentado na Câmara dos Deputados, o deputado propõe uma correção na história sem desconsiderar nenhum outro episódio notável. “Nenhum país é livre enquanto mantém em seu território tropas hostis, desta forma, foi no dia 2 de julho de 1823, com a expulsão do exército português que o Brasil pode, de fato, celebrar a sua autonomia”, afirma.

O projeto, portanto, não desqualifica o 7 de setembro, que será mantido no calendário nacional como o Dia da Proclamação da Independência do Brasil. Assim, ficam “estabelecidas duas datas comemorativas no sentido de valorizar tanto a força e bravura do povo nordestino que, na luta contra a tirania portuguesa, deu a vida pela libertação do Brasil, como também o ato simbólico que destacou a efetivação da independência proclamada por D. Pedro I”, ressalta Roma.

O projeto tem o apoio do jornalista e escritor Eduardo Bueno que apresenta no canal ‘Buenas Ideias’, no YouTube, conteúdos baseados em fatos e episódios marcantes da história do Brasil. Na semana passada, Roma se encontrou com Bueno e apresentou a proposta ao youtuber.

Para João Roma, muito antes de 1822, movimentos contra a opressão do governo que segregava classes e impunha amarras burocráticas e tributárias já figuravam a nossa coragem. Neste cenário, ele pontua, ainda, que o Nordeste, onde se concentrava a base mais sólida da cultura, economia e população brasileira, foi palco de importantes revoluções que revelaram a destemidez do povo em lutar pela liberdade e pela república.

“Foi no território baiano que, graças à participação de diversos grupos sociais (homens livres pobres, libertos, escravos, caboclos e indígenas), que esses personagens combateram as forças portuguesas e deram à Independência na Bahia o caráter popular que esteve ausente no ‘Grito do Ipiranga’ de 7 de setembro de 1822”, conta.

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