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quarta-feira 5 de maio de 2021 às 06:03h

Rui, Bruno e políticos lamentam a morte de Paulo Gustavo, vítima de Covid-19

DESTAQUE, NOTÍCIAS


A morte por Covid-19 do ator e diretor Paulo Gustavo gerou comoção e lamento entre diversas autoridades políticas do Brasil.

Desde que a morte foi confirmada, na noite desta terça-feira (4), o presidente, governadores, deputados, senadores e outros políticos foram às redes sociais para prestar solidariedade à família e aos fãs de Paulo Gustavo.

O ator tinha 42 anos e deixa dois filhos de um ano, Romeu e Gael, e o marido, Thales Bretas.

Confira as mensagens de políticos brasileiros pela morte de Paulo Gustavo:

Jair Bolsonaro, presidente da República

Bruno Reis, prefeito de Salvador

Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República

Rui Costa, governador da Bahia

João Doria, governador de São Paulo

Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados

ACM Neto, ex-prefeito de Salvador

Renan Filho, governador de Alagoas

Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul

Ciro Gomes, ex-governador do Ceará

Trajetória de Paulo Gustavo

Paulo Gustavo Amaral Monteiro de Barros nasceu em Niterói, Rio de Janeiro, em 1978. Ele pertence a uma geração de comediantes que se formaram na Casa de Artes de Laranjeira, a CAL, no Rio, como Fábio Porchat e Marcus Majela, entre outros. Seu primeiro sucesso aconteceu em 2004 quando, na peça Surto, apresentou a personagem que marcaria sua carreira, Dona Hermínia. No ano seguinte, após se formar na CAL, passou a integrar o elenco de Infraturas, mas o grande reconhecimento de público veio em 2006 com o espetáculo Minha Mãe é uma Peça, que rendeu três adaptações para o cinema (2013, 2016 e 2019), que conquistaram enorme bilheteria.

Segundo o jornal Estado de S. Paulo, Dona Hermínia surgiu como uma brincadeira, quando ele imitava a própria mãe e os colegas morriam de rir. Trata-se de uma típica dona de casa que, sempre à beira de um ataque de nervos, toma as atitudes mais engraçadas. Além de inspirar a peça, tornou-se um dos personagens fixos do programa de TV 220 Volts, no canal Multishow.

Não foi fácil transpor de uma mídia para outra e ainda preservar o sucesso. A mãe da peça era diferente em relação à que aparece na tela. “Mudamos tudo, a maquiagem, o gestual, até essa coisa de o ex-marido e os filhos aparecerem, o que não se dá nem na peça nem na TV. É outra coisa, realmente”, contou Paulo Gustavo ao Estadão, em 2013.

Paulo Gustavo dizia que devia tudo à mãe, às tias. “Meu avô dizia que, por baixo daqueles vestidos, elas eram todas homens”, comentou, com uma risada escandalosa.

A transformação do teatro para o cinema, aliás, foi uma decisão pessoal. “No filme Divã, eu era ator contratado. Fiquei de bico calado. Fazia o cabeleireiro da personagem de Lília Cabral. Aqui, a personagem é minha, o filme é meu. Palpitei em tudo. O roteiro é do Fil Braz e meu. Mas o André (Pellenz, diretor) sabe tudo de cinema. Essa coisa do ritmo, da edição, tudo o que se refere ao visual, ao cenário, André é fera.”

Voltando à sua trajetória, Paulo Gustavo protagonizou outra peça em 2010, Hiperativo, dirigido por Fernando Caruso – o título descrevia bem sua personalidade. No ano seguinte, assumiu a apresentação do programa 220 Volts e, em junho de 2013, ainda no Multishow, estreou o sitcom Vai que Cola, que também ganhou uma adaptação para o cinema, em 2015.

Mas o estrondoso sucesso de Minha Mãe é uma Peça nas telonas o convenceu a voltar para uma terceira parte – e o público comprovou que não estava cansado da personagem. Na época do lançamento, Paulo Gustavo disse ao Estadão que gostaria de atingir um público maior com Minha Mãe 3. “Não me importo de fazer mais, nem temo a concorrência. Já enfrentamos Star Wars no passado e Frozen. Qual era o Star Wars? Ah, sei lá. Nossos números são grandes, mas deveria haver reserva de mercado para a produção nacional. Os filmes grandes atraem público e as pessoas sabem que vão se divertir com D. Hermínia. Mas há filmes menores que também têm de ter espaço. O público precisa se conscientizar disso, o mercado também”.

Naquela terceira parte, agora dirigida por Susana Garcia, D. Hermínia vai morar sozinha, já que a filha está grávida e o filho vai se casar. Ela também encara a volta do ex-marido (Herson Capri). “Dá para imaginar muitas tramas para manter a D. Hermínia ocupada no ar”, afirmou Gustavo.

Criado em uma família de classe média no Rio, Paulo Gustavo nunca teve problema com sua sexualidade, desde jovem. Em dezembro de 2015, casou-se com o dermatologista Thales Bretas e, quatro anos depois, nasceram os filhos Romeu e Gael, nascidos de diferentes barrigas de aluguel.

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