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quinta-feira 15 de abril de 2021 às 14:28h

Vídeo: Flagrado na praia durante fase vermelha, funcionário do governo de SP é exonerado

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O servidor público Lucas Maia Zilioli, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São Paulo, foi exonerado na última quarta-feira (14) após ser flagrado pelo programa Profissão Repórter, da TV Globo, na praia durante a fase emergencial da pandemia do coronavírus.

Em 28 de março, o funcionário estava na praia de Juquehy e foi abordado pela fiscalização da Guarda Civil Metropolitana de São Sebastião, no litoral norte do estado. Na ocasião, a fase emergencial da quarentena estadual estava em vigor, proibindo o uso das praias.

Lucas Maia, servidor da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São Paulo, é abordado por fiscais na praia de Juquehy durante a fase emergencial da quarentena (Foto: Reprodução/TV Globo)

Segundo o G1, Maia atuava na secretaria responsável por coordenar a criação e a execução do Plano São Paulo, que regula as restrições econômicas no estado durante a quarentena.

A pasta do governo estadual confirmou a exoneração do funcionário ao G1. Ainda disse que “lamenta o ocorrido” e que “as condutas individuais de servidores não refletem o posicionamento da Secretaria e do Governo do Estado de São Paulo”.

No dia do ocorrido, o programa da Globo acompanhava os guardas que explicavam aos turistas que apenas atividades esportivas individuais, como corrida e natação, estavam permitidas.

Sentado em uma cadeira de praia, Lucas Maia chegou a dizer a um dos agentes que se sentia mais seguro no litoral do que na capital.

“Eu entendo as medidas, mas eu acho que depende muito do lugar. Aqui acho um lugar seguro. Acho que aqui não tem aglomeração. Eu me sinto mais seguro aqui do que em São Paulo no dia a dia pegando metrô, que eu me sinto muito mais exposto do que aqui”, disse.

Banhista deu carteirada: “A gente trabalha no judiciário”

Em outra abordagem dos fiscais, registrada pela TV Globo, um banhista tentou dar uma “carteirada” na repórter da emissora em tentativa de impedir a filmagem. Ele estava em um grupo com ao menos outras duas pessoas.

Nas imagens veiculadas pela emissora, é possível ver o agente explicando ao grupo que o acesso à praia só é permitido para a prática de exercícios físicos individuais. Os banhistas acatam com a orientação e afirmam que sairiam para correr na areia.

O servidor público Lucas Maia Zilioli, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São Paulo, foi exonerado na quarta-feira (14) após ser flagrado pelo programa Profissão Repórter, da TV Globo, na praia durante a fase emergencial da pandemia do coronavírus.

Em 28 de março, o funcionário estava na praia de Juquehy e foi abordado pela fiscalização da Guarda Civil Metropolitana de São Sebastião, no litoral norte do estado. Na ocasião, a fase emergencial da quarentena estadual estava em vigor, proibindo o uso das praias.

Segundo o G1, Maia atuava na secretaria responsável por coordenar a criação e a execução do Plano São Paulo, que regula as restrições econômicas no estado durante a quarentena.

A pasta do governo estadual confirmou a exoneração do funcionário ao G1. Ainda disse que “lamenta o ocorrido” e que “as condutas individuais de servidores não refletem o posicionamento da Secretaria e do Governo do Estado de São Paulo”.

No dia do ocorrido, o programa da Globo acompanhava os guardas que explicavam aos turistas que apenas atividades esportivas individuais, como corrida e natação, estavam permitidas.

Sentado em uma cadeira de praia, Lucas Maia chegou a dizer a um dos agentes que se sentia mais seguro no litoral do que na capital.

“Eu entendo as medidas, mas eu acho que depende muito do lugar. Aqui acho um lugar seguro. Acho que aqui não tem aglomeração. Eu me sinto mais seguro aqui do que em São Paulo no dia a dia pegando metrô, que eu me sinto muito mais exposto do que aqui”, disse.

O homem então percebe a equipe de reportagem e pergunta se estava sendo filmado. A repórter Augusta Lunardi confirma a gravação: “A gente está acompanhando a operação da guarda municipal”. Uma das banhistas então rebate: “Eu não to autorizando. Eu não quero que tire foto minha”.

O guarda explica para os banhistas que as repórteres são da “imprensa”. Foi neste momento em que o banhista tenta dar uma carteirada nas jornalistas.“A gente trabalha no Judiciário”, disse ele.

O homem não teve a sua identidade revelada.

Fase vermelha em SP

São Paulo passou para a fase vermelha do Plano SP, com menos restrições do que na fase emergencial, em vigor até dia 11 de abril. O anúncio foi feito na sexta-feira (9) pelo vice-governador, Rodrigo Garcia. A nova fase entrou em vigor na segunda-feira (12).

“Ir para a fase vermelha não quer dizer que estamos saindo de uma fase de urgência da pandemia”, declarou o vice-governador. Ele ainda pediu para que a população siga as medidas de isolamento social. O secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn, afirmou que é uma fase vermelha mais restritiva do que a instaurada anteriormente.

A secretária de desenvolvimento social, Patrícia Ellen, negou que o governo paulista esteja promovendo uma flexibilização das medidas de restrição.

Segundo Garcia, a decisão se deve a três motivos principais:

  • Vacinação
  • Aumento do número de leitos
  • Queda no número de internações

Na nova fase, as escolas também voltarão a ter aulas presenciais em todo o estado. O secretário de educação, Rossieli Soares, afirmou que a presença é opcional.

O que muda na fase vermelha

O que está permitido

  • Futebol e outros esportes profissionais podem voltar a acontecer após as 20h. É necessários fazer a testagem para a covid-19 e seguir protocolos sanitários mais rígidos. Torcida também não está permitida nos eventos.
  • Retirada de produtor em shoppings e restaurantes está permitida
  • Reabertura de lojas de material de construção

O que continua valendo

    • Restrição de atendimento presencial de todos os serviços não essenciais
    • Toque de recolher entre 20h e 5h
    • Recomendação de escalonamento na entrada e saída de funcionários da indústria, serviços e comércio
    • Obrigatoriedade de teletrabalho para todas as atividades administrativas
    • Proibição de cultos religiosos coletivos

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