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sábado 6 de março de 2021 às 08:28h

‘Vislumbramos 48 milhões de beneficiários em nova rodada do auxílio’, diz João Roma

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O ministro da Cidadania, João Roma, disse que a nova rodada de pagamento do auxílio emergencial deve contemplar 48 milhões de pessoas. Roma disse que a expectativa é que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) Emergencial que permite a renovação do benefício seja aprovada pela Câmara já na próxima semana, de forma a permitir que os pagamentos comecem ainda no mês de março. “Ontem tivemos a aprovação no Senado e temos a expectativa de que a PEC Emergencial seja aprovada na Câmara na próxima semana”, afirmou, em entrevista ao programa Pingos Nos Is, da Jovem Pan.

Segundo ele, serão quatro pagamentos de R$ 250 por família, mas mulheres com filhos e que chefiam famílias poderão receber R$ 375. “Estamos validando esses números e fechando o cruzamento de dados para saber a quantidade global de pessoas que serão contempladas”, afirmou.

O ministro disse que o benefício chegou a ser pago a 68 milhões de brasileiros, mas a última parcela atingiu 55 milhões de pessoas. Roma disse que a experiência do auxílio emergencial permitiu ao governo identificar pessoas que estavam desassistidas e também em situação de vulnerabilidade. “Hoje vislumbramos 48 milhões. Tivemos avanço no cruzamento de dados e em alguns casos ocorreu crédito para pessoas de forma indevida e fraudes”, afirmou.

O ministro disse que o governo vai trabalhar ao longo do primeiro semestre em mudanças para ampliar o programa Bolsa Família já a partir de julho. “Nesse período vamos fortalecer o Bolsa Família para minimizar o sofrimento dos brasileiros em vulnerabilidade”, afirmou. “Queremos fortalecer o Bolsa Família e se possível chegar a novas famílias.”

Sobre as medidas de isolamento adotadas por governadores e prefeitos nas últimas semanas diante do colapso do sistema de saúde, o ministro disse que elas podem resultar no “empobrecimento de uma gama de brasileiros”. “Por consequência, haverá mais pessoas necessitando de auxílio na faixa de vulnerabilidade”, afirmou.
O fechamento do comércio e dos serviços é o maior alvo de críticas pelo presidente Jair Bolsonaro. O ministro chegou a citar notícias distorcidas a respeito da Organização Mundial da Saúde (OMS), que seria contrária ao lockdown – o que já foi desmentido pela entidade, para quem o lockdown reduz a transmissão do vírus, ainda que traga impactos para a população, sobretudo os mais pobres.

Para o ministro, algumas atividades esportivas ao ar livre são menos danosas do que o transporte público de massa na transmissão da covid-19. O ministro ressaltou ainda as consequências negativas do isolamento e da falta de atividades físicas, como depressão – outro discurso repetido pelo presidente.

“Há obviamente comoção por mortes, mas precisamos fazer valer a nossa Constituição”, disse o ministro, ao defender os direitos individuais dos cidadãos e o livre arbítrio. “É preciso que haja união de todos os brasileiros, enfrentar com serenidade, avançar e vacinar.”

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