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quarta-feira 23 de setembro de 2020 às 10:50h

Damares vice de Bolsonaro em 2022?

NOTÍCIAS


A parcela de brasileiros evangélicos vai ultrapassar a de católicos em 2032, indicam as previsões.

Por isso, essa parcela da população é cada vez mais influente — e cortejada pelos políticos.

Prova disso é que Bolsonaro e PT disputam a influência sobre os evangélicos de olho na sucessão presidencial de 2022.

Nos bastidores, já há até pré-candidatos a vice na chapa a ser encabeçada por Bolsonaro: o deputado Marco Feliciano e Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos.

A Damares levaria vantagem devido as mulheres serem o maior eleitorado do Brasil.

É o que mostra a revista Crusoé:

Leia um trecho da reportagem exclusiva:

…Aos poucos, Bolsonaro embala a estratégia para fidelizar o segmento evangélico, que também é alvo do assédio da esquerda petista. O desejo acalentado pelo chefe do Planalto é ter as igrejas ainda mais ao seu lado na corrida pela reeleição. Para alcançar o objetivo, o presidente ensaia até indicar para o posto de vice, em 2022, uma notória liderança evangélica.

Conquistar essa fatia expressiva do eleitorado torna-se cada vez mais estratégico eleitoralmente. Uma pesquisa recente do Datafolha mostra que 31% dos brasileiros são evangélicos. E a curva é ascendente: segundo o mesmo levantamento, em 2032 a proporção de evangélicos irá ultrapassar o percentual de católicos no país. No governo há uma torcida tácita para que Damares assuma o posto de vice em 2022. A popularidade da ministra impressiona os mais fiéis bolsonaristas. Pesquisas em poder do Planalto mostram que ela teria quase 50% de ótimo e bom em recentes avaliações. No Datafolha que mediu a popularidade dos ministros de Bolsonaro, Damares foi a única entre os integrantes do primeiro escalão que recebeu uma aprovação maior entre os mais pobres do que entre os mais ricos.

De acordo com entusiastas da candidatura da ministra a vice de Bolsonaro, a grande qualidade dela está na comunicação direta com as pessoas. Sua mensagem é captada pelo eleitorado como simples e honesta, segundo pesquisas qualitativas do governo. Os anos de pregação nos púlpitos lhe conferiram tarimba e uma certa eloquência. Ao contrário do que ocorre com discursos dos políticos tradicionais, as palavras dela não precisam de tradução e as camadas mais carentes da população a enxergam como uma “igual”, daí a forte penetração nesse público. O fato de ser mulher também pesa a favor da ministra – o eleitorado brasileiro hoje é majoritariamente feminino. Já Feliciano teria o apoio de setores do Congresso. O próprio trabalha pela vaga há mais de um ano. Feliciano vende-se como o único capaz de unir todas as correntes evangélicas, como a Assembleia de Deus, a Universal, a Batista e a Quadrangular. “São 60 milhões de evangélicos. Bolsonaro precisa de um vice querido por eles. Vou somar”, afirmou recentemente o pastor…

A reportagem explica ainda as recentes medidas do governo beneficiando igrejas e pastores — são milhões de reais em jogo.

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