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sábado 21 de novembro de 2020 às 17:02h

Depois que tirou sigilo de grampo telefônico entre Lula e Dilma, Moro foi jogar basquete, conta Rosangela Moro, em livro

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“Tchau, querida”. Esse é o nome de um dos capítulos do livro “Os dias mais intensos – Uma história pessoal de Sergio Moro”, escrito pela esposa do ex-juiz, Rosangela Moro. Nas páginas, ela conta os bastidores do dia em que seu marido, então juiz da Lava-Jato, tirou o sigilo de uma interceptação telefônica de uma conversa de Lula com a então presidente Dilma Rousseff, em março de 2016.

Aquele foi um dos momentos mais tensos do governo Dilma Rousseff. Rosangela relata que estava em Brasília, em uma viagem de trabalho, e que ficou preocupada ao saber da notícia. Foi informada sobre a divulgação do diálogo por uma amiga. A esposa de Moro explica segundo a coluna de Bela Megale, que a segurança dela e de sua família foi reforçada, como era praxe naquelas situações.

“Nessas situações, porém, a única coisa que me acalma é ouvir do próprio Sergio que tudo está bem. Liguei para o celular dele com muita insistência, mas não obtive resposta. Tentei o telefone fixo da residência e ninguém atendeu. Horas depois, recebi então uma ligação dele. Calmo e tranquilo. Indaguei onde ele estava, porque não podia esconder que estava preocupada com as consequências do ato, ao que ele respondeu que estava no clube jogando basquete com as crianças”.

Rosangela diz que o marido não costuma “remoer decisões” e, depois que bate o martelo sobre um assunto que refletiu, “vira a página”.

A conversa entre Dilma e Lula era sobre um termo de posse do ex-presidente como ministro-chefe da Casa Civil. O petista acabou não assumindo o cargo e continuou sendo investigado por Moro. A publicidade da gravação foi questionada na justiça por Dilma. A Polícia Federal mostrou que o grampo foi feito cerca de duas horas depois do então juiz da Lava-Jato determinar a interrupção das interceptações telefônicas.

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