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terça-feira 5 de janeiro de 2021 às 13:34h

Deputado baiano cobra do MEC adiamento do Enem

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Na manhã desta terça-feira (5), o deputado federal pela Bahia, Bacelar (Podemos), solicitou ao ministro da Educação, Milton Ribeiro, o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As provas impressas estão marcadas para os dias 17 e 24 de janeiro e a versão digital está prevista para acontecer entre 31 de janeiro e 7 de fevereiro.

O parlamentar argumenta que grande parte dos estudantes, em especial os mais vulneráveis, ficaram com ensino prejudicado mesmo com as aulas on-line. “Já existe muita desigualdade socioeconômica e isso ficou mais evidente com a pandemia” afirmou.

O pedido é uma forma para que os estudantes tenham tempo de recuperar os conteúdos perdidos durante a quarentena e evitar a exposição e aglomeração de candidatos do Enem, pais, trabalhadores ambulantes e profissionais que vão aplicar as provas.

Segundo ele, a julgar pela a inoperância do Ministério da Educação diante da necessidade de interromper as aulas presenciais e minimizar os prejuízos aos estudantes, as graves faltas do presidente da república na condução de todo o processo pandêmica, o MEC não terá competência para garantir a segurança de todos. “A questão de evitar a promoção de aglomerações em si já deveria ser uma justificativa suficiente para o governo não realizar o Enem. Mas, pesa mais ainda, o fato que milhões de estudantes pobres não tiveram acesso à internet para assistirem aulas virtuais, desde que as atividades presenciais nas escolas foram suspensas, em Março de 2020. Como vamos condenar esses estudantes a um processo avaliativo, que em condições normais eles já entram em desvantagem, e agora, ainda imersos em um processo pandêmico? questionou Bacelar.

Em sua conta do Twitter o parlamentar afirmou que a realização do exame é insensata e irresponsável: “É insensato submeter os estudantes à realização do Enem, que exige deles duas coisas que não podem agora: ficarem aglomerados e serem avaliados sem a devida preparação para isso. A pandemia mais que triplicou o tamanho do abismo entre estudantes pobres e a universidade.” disse.

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