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terça-feira 15 de setembro de 2020 às 12:15h

Deputados fogem da notificação do Conselho de Ética como o diabo da cruz, diz revista

DESTAQUE, NOTÍCIAS


Quando um deputado é alvo de alguma acusação no Conselho de Ética, antes de se iniciar o processo, ele precisa ser notificado.

Segundo a revista Veja, isso é o início de tudo. Sem a notificação não anda. Empaca. E quem exerce essa função de “oficial de justiça” é um servidor ou servidora do conselho. A tarefa não é fácil.

E desde a criação o conselho, em 2001, os parlamentares recorrem aos mais variados subterfúgios para escaparem de ser notificados, ou retardar ao máximo essa fase que representa o pontapé inicial.

De Paulo Maluf a Eduardo Cunha e de José Janene a Boca Aberta. De ameaça a intimidação; de apelos emocionais a fugas pelos fundos. Cada um usou sua “estratégia” de enrolar e postergar.

Abaixo, alguns casos singulares e pitorescos dessa “fuga” de deputados da notificação.

1) Acusado no mensalão, José Janene fugia do funcionário do conselho que nem o diabo da cruz. Ligava desesperado para o então presidente do colegiado, Ricardo Izar: “você vai me matar com isso!”, apelava. Izar faleceu primeiro. Janene acabou absolvido pelo plenário. Morreu em 2010.

2) Cumprindo prisão domiciliar, em São Paulo, Paulo Maluf foi procurado pelo menos quatro vezes em sua casa para ser notificado de um caso que respondia no conselho.  A informação na residência do ex-governador, no Jardim Europa, em São Paulo, era que ele ‘não estava’. Como não estava se cumpria prisão na sua residência? Diante da insólita situação e de uma ameaça do presidente do órgão em comunicar à Justiça, o ex-governador recebeu o servidor e assinou o papel numa simpatia só.

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