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segunda-feira 8 de fevereiro de 2021 às 07:12h

Governo Federal despeja R$ 7,33 bilhões na economia enquanto não chega o auxilio emergencial

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O governo decidiu antecipar em 1 mês e 5 dias o pagamento do abono salarial, uma espécie de 14º salário a trabalhadores que ganham até 2 mínimos. Os recursos, que estariam disponíveis apenas em 17 de março, serão transferidos em 11 de fevereiro, junto com o pagamento daqueles nascidos em março e abril.

A decisão injeta um caminhão de dinheiro na economia (R$ 7,33 bilhões), o que ajuda a mitigar o problema causado pelo fim do auxílio emergencial. Ao menos 8,6 milhões de trabalhadores serão beneficiados.

A iniciativa é tida como viável pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Os recursos já estavam previstos no Orçamento e serão apenas desembolsados com antecedência.

O documento com o novo calendário foi publicado nesta 6ª feira (5.fev.2021) no Diário Oficial da União. A resolução é do Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador), responsável por operar políticas de amparo ao trabalhador. Eis a íntegra (124 KB).

“Se a pandemia persiste, vamos agir com a mesma precisão que antes”, disse Guedes na noite de 5ª feira, ao afirmar que medidas anticíclicas poderiam ser anuncias em caso de 2ª onda de covid-19. Em março de 2020, quando o coronavírus começava a se alastrar pelo país, a equipe econômica apresentou um cardápio de ações para suavizar a crise, o que incluía antecipação do calendário do abono salarial.

O presidente do Codefat, Francisco Canindé, que assinou a nova resolução, diz que medida é muito importante e veio em uma boa hora para o trabalhador. “O Codefat tem a prerrogativa de, sempre que possível –dentro das condições orçamentárias–, colaborar e antecipar benefícios”, afirmou ao Poder360.

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