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sexta-feira 30 de abril de 2021 às 10:29h

Ministro da Saúde faz apelo a países com doses extras de vacinas contra Covid-19

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Em coletiva na manhã desta sexta-feira (30) o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fEz um apelo para que países que possuam doses em excedente de vacinas contra o novo coronavírus as compartilhem com o Brasil.

“Reiteramos nosso apelo àqueles que possuem doses extras de vacinas para que possam compartilhá-las com o Brasil o quanto antes possível, de modo a nos permitir lograr avançar em nossa ampla campanha de vacinação de modo a conter a fase crítica da pandemia e evitar a proliferação de novas linhagens e variantes do vírus”, disse Queiroga, em videoconferência com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.

O ministro afirmou que, desde que assumiu a pasta, trabalhou em duas frentes: a aceleração do programa de vacinação e a orientação da população “de maneira clara e objetiva sobre medidas não farmacológicas cientificamente comprovadas”, como o uso de máscara, a higienização das mãos e o respeito ao distanciamento social.

“Desse modo, busquei conciliar as medidas sanitárias com a necessidade de buscar emprego e renda da população brasileira. Para essas ações, tive com pilar o Sistema Único de Saúde (SUS), um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo”, disse o ministro.

“O Brasil é o único país com mais de 100 milhões de habitantes que garante acesso integral, universal e gratuito à saúde.”

O ministro também fez um aceno à China, principal fornecedora de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) utilizado na produção de imunizantes contra Covid-19 em território nacional, e disse que o Brasil “contamos com a cooperação fundamental da República Popular da China”.

“Tenho muito orgulho em referir-me à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e ao Instituto Butantan (…) Graças a parcerias exitosas com a empresa sueco-britânica AstraZeneca e a chinesa Sinovac [respectivamente], elas produzem em território nacional a totalidade das vacinas usadas hoje na imunização dos brasileiros contra a Covid-19.”

Independência da Anvisa

Ao ser questionado sobre a atuação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que recentemente não aprovou a autorização da importação da vacina Sputnik V, produzida na Rússia, Queiroga afirmou que não compete ao ministro da Saúde intervir na Anvisa, um órgão de estado e não governo.

“Logo que a Anvisa aprovou a primeira vacina, começamos imediatamente a aplicá-las, em janeiro. O Brasil tem uma das legislações sanitárias mais avançadas do mundo e não compete ao ministro da Saúde intervir na regulação de um órgão de estado, não de governo”, afirmou.

“Por determinação do presidente, só devemos aplicar imunizantes que estejam aprovados pela Anvisa e ele faz isso em estrita observância à legislação. Então, neste sentido, não há o que falar em atraso de vacinação no Brasil.”

Queiroga disse que os diretores da agência regulatória são “pessoas técnicas” e têm capacidade de resistir a pressões políticas que ele considerou serem normais “dentro de um país democrático e de uma ambiência de uma pandemia”.

“O governo fez uma conferência com o presidente russo, Vladimir Putin, o Brasil integra um bloco com Rússia e China, são nações amigas, e assim que a Anvisa aprovar o imunizante, ele será incluído em nosso programa sem nenhum problema.”

Imunização de toda população em 2021

Queiroga também destacou que o Ministério da Saúde atua em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), órgão regional da ONU, para que as doses de vacinas provenientes do consórcio Covax Facility chegem ao país o mais rápido possível e afirmou que o governo está na “iminência de assinar novo contrato com a Pfizer para mais 100 milhões de doses”.

“Nossa palavra em relação á imunização é de esperança. Temos doses suficientes para o segundo semestre e é possível se garantir que até o final do ano de 2021 tenhamos nossa população inteiramente vacinada”, prometeu o ministro.

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