O questionamento de Jair Bolsonaro sobre a segurança das urnas eletrônicas, não teve eco entre ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os magistrados da corte engrossam o coro de que, segundo a coluna de Bela Megale no O Globo, estas falas do presidente sobre a necessidade da voto impresso no Brasil não passa de uma tentativa de colar uma narrativa de dúvida sobre a eleição de 2022.
O plano de minar o processo eleitoral foi sustentado pelo presidente mesmo em relação à disputa que o elegeu democraticamente. Bolsonaro chegou a dizer que, se não fosse a “fraude”, teria sido eleito no primeiro turno. Depois, prometeu apresentar provas sobre as supostas irregularidades, o que nunca fez, conforme o jornal.
Se como candidato em 2018, Bolsonaro prometia colocar fim à reeleição, nos seus primeiros meses como presidente ele mostrou que estava apegado à cadeira e que já era candidato à reeleição. A maioria dos nomes apoiados pelo presidente neste ano, porém, infelizmente para alguns e felizmente para outros, naufragou.