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Integrantes do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Mobilidade Urbana se reuniram na última quinta (10) e sexta-feira (11) em Salvador para debater demandas do setor. O encontro foi parte da programação da 76ª Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e reafirmou a necessidade de pautar, prioritariamente, a agenda do transporte público na administração municipal.
A emenda nº 200, da PEC 45/2019, que propõe a instituição de fundo para o transporte público coletivo urbano, foi um dos destaques do debate. Segundo o presidente do Fórum, Rodrigo Tortoriello, secretário de Mobilidade Urbana de Porto Alegre/RS, a proposta atende à necessidade de alternativa para a redução de tarifas. “O fato é que se não houver uma mudança na lógica, o sistema não sobreviverá por muito tempo. Isso é inegável”, alertou.
Tortoriello destacou também que o grupo continuará articulando mobilizando o Congresso, com apoio da Frente Parlamentar Mista do Transporte Público. “Temos que conversar com esses parlamentares, apresentar subsídios. Esse esforço é fundamental”, disse.
Segundo o secretário-executivo da FNP, Gilberto Perre, há que se considerar essa integração também com outros fóruns, como é o caso de finanças, por exemplo. “Será a partir da transversalidade que vamos encontrar alternativas. E a FNP está à disposição para ajudar nesse contexto”, ressaltou.
Para o presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Ailton Brasiliense, o transporte público precisa ser reconhecido como um “gerador de cidadania e, nesse aspecto, é preciso que haja comprometimento com a qualidade de vida urbana”. Para contribuir nesse processo, a ANTP lançou no dia 24 de setembro, em São Paulo/SP, um manual com diversas ações de gestão e operação, o “Guia Básico de Gestão Operacional para Melhoria da Qualidade do Serviço de Ônibus”.
A publicação foi um dos pontos da reunião do Fórum, em que discutiu também o impacto dos aplicativos no transporte público, a regulamentação do uso de patinetes elétricos e os mototaxi.
