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sábado 22 de agosto de 2020 às 07:13h

Só três partidos da bancada baiana se dividiram em relação a reajuste de servidores

NOTÍCIAS, POLÍTICA


Dentro da bancada baiana na Câmara dos Deputados, apenas três partidos conforme levantamento publicado pelo jornal A Tarde, votaram divididos em relação à possibilidade de reajuste a servidores públicos durante a pandemia.

Derrubado no Senado, o veto presidencial ao reajuste foi mantido pela Câmara na quinta-feira, 20. No Senado, os três representantes da Bahia – Jaques Wagner (PT), Otto Alencar (PSD) e Ângelo Coronel (PSD) – votaram pela derrubada do veto.

Na Câmara, não houve unanimidade no DEM, PSD e PDT baianos. No Democratas, Igor Kannário foi o único deputado a ficar contra o veto – Arthur Maia, Elmar Nascimento, Leur Lomanto Jr. e Paulo Azi votaram com o governo. No PDT, o deputado Alex Santana foi contra a possibilidade de reajuste e Félix Mendonça Jr., a favor. No PSD, José Nunes e Otto Alencar Flho se posicionaram contra o governo, enquanto Paulo Magalhães e Sérgio Brito defenderam a manutenção do veto.

Na Câmara, os parlamentares baianos do PT, PSB e PCdoB votaram contra o veto. Já os representantes de PP, PL, Republicanos e Pros se posicionaram pela manutenção do veto.

Também ficaram a favor do veto os deputados Pastor Sargento Isidório (Avante), Dayane Pimentel (PSL) e Adolfo Viana (PSDB), únicos representantes baianos de suas legendas na Câmara.

“Acho que essa votação não é para ser analisada sobre a ótica de apoio ou não ao governo. Olha os números: 8,9 milhões de brasileiros perderam o emprego, 9 milhões fizeram acordos para redução de salário. Metade das famílias brasileiras tiveram decréscimo na sua renda e 700 mil empresas desapareceram. Todo esse sacrifício foi 100% suportado pelos trabalhadores da iniciativa privada. O setor público, em média, já tem um salário maior. Falar agora em aumento para o funcionalismo beira a loucura, na minha opinião”, afirmou Arthur Maia.

Sobre os parlamentares da base do governo que votaram para derrubar o veto, Maia disse que “cada um tem sua ideia”. Vice-líder do governo no Senado, Izalci Lucas (PSDB-DF) foi favorável à possibilidade de reajuste.

Já o senador Ângelo Coronel afirmou que não existe “amarração” entre as bancadas do partido na Câmara e no Senado, apesar da tentativa constante de “votar unido” entre os senadores do PSD.

Favorável ao reajuste para os servidores que tem atuado na linha de frente da pandemia, o parlamentar defendeu que “ninguém quis dar aumento irresponsável, de A a Z”. “Acho que os servidores que estão tratando das pessoas merecem ser atendidos, diferentemente de outros segmentos”, pontuou.

Sobre a especulação em torno de uma possível troca na vice-liderança do governo no Senado, Coronel avaliou que não seria “nenhuma novidade”. “Novidade é quando demora muito tempo. Troca-se de liderança como se troca de roupa”, afirmou.

Presidente do PSD baiano, o senador Otto Alencar disse não se envolver nos assuntos do partido na Câmara e criticou o ministro da Economia, Paulo Guedes, que classificou o resultado da votação no Senado como “um crime contra o país”.

Otto afirmou apoiar o movimento já iniciado entre os senadores para convocar o ministro, classificado pelo líder do PSD como “uma pessoa intempestiva”.

“Paulo Guedes distorceu os fatos, faltou com a verdade. No destaque, está dito que fica proibido aumento salarial, mas liberava aos prefeitos e governadores que quisessem gratificar quem está trabalhando no combate à Covid. Jogaram para o país todo que era aumento. Ele mentiu ou não chegou a ler o destaque”, declarou Otto.

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